Foi o primeiro professor cego do Brasil, José Alvares de Azevedo, que importou da França um sistema de leitura e escrita capaz de ser utilizado por milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, abrindo as portas do conhecimento e da cultura para uma gama da população brasileira.
A data de 8 de abril comemora o nascimento do professor e é um lembrete e reflexão sobre a inclusão de pessoas cegas e deficientes visuais em todas as áreas da sociedade. É por meio de pontos de relevo que tantas pessoas puderam ser alfabetizadas e terem acesso a comunicação escrita, o aprendizado, a vida profissional, a educação escolar e a cultura.
O braille é extremamente importante para que exista independência na vida de uma pessoa cega ou deficiente visual. É graças ao sistema que é possível andar de transporte público, obter informações de produtos em supermercado, ler cardápios em restaurantes, fazer o uso correto de medicamentos e outras atividades que parecem banais para quem não possui uma visão parcial ou é cego.
Mesmo que a adesão de textos em braille seja pequena por parte de fabricantes de produtos do cotidiano, comércios e outros tipos de empresas presentes no cotidiano de uma pessoas, aquelas que praticam isso podem proporcionar uma experiência inclusiva e especial para essa parte da população.