O novo coronavírus é um perigo confirmado para toda a população, independentemente de gênero, idade ou classe social em que você se encaixa.
Entretanto, existem claros grupos de risco para a doença. Isso significa que algumas pessoas possuem maiores chances de irem a óbito ou desenvolverem complicações severas no quadro de saúde por conta de doenças e condições pré-existentes à doença, como a diabetes e hipertensão, por exemplo.
Seguindo os fatos, a regra é clara: todos devem seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde para que a situação de pandemia seja controlada, menos vidas sejam perdidas e para que todos nós possamos nos abraçar novamente em breve.
E é bom recordar que, mesmo que você ou sua família não se enquadre nos grupos de risco, ainda existem chances de óbito ao obter a doença uma vez que, por se tratar de um vírus e um mal recente, alguns pacientes podem ter complicações singulares por conta das mutações do vírus.
A questão de hipertensão
Os hipertensos são um dos grupos de risco para o coronavírus, segundo estudos realizados no começo da pandemia e confirmações nos meses posteriores.
Em um dos estudos realizados com mais 1.000 pacientes confirmados com a doença, 173 dos que tiveram sintomas graves e necessidade de tratamento intensivo, 23% possuíam pressão alta. Em outra pesquisa, de 140 internados na UTI, 30% tinham hipertensão. Os dados foram publicados no artigo periódico do The Lancet.
Em resumo, os indícios estatísticos mostram que aqueles que possuem hipertensão estão mais propensos a desenvolverem um quadro grave da doença, que pode acarretar na morte do paciente.
Enquanto a taxa de mortalidade para a população mundial geral gira em torno de 3%, quando recortamos o grupo de risco dos hipertensos, o número chega a cerca de 6% de mortalidade. Dessa forma, é correto afirmar que a hipertensão pode dobrar as chances de morte com o coronavírus.
Como a hipertensão impacta o COVID-19
A hipertensão ataca os neutrófilos existentes no sangue, o tipo de glóbulo branco mais numeroso na corrente sanguínea. Tal glóbulo é encarregado pela defesa contra bactérias e vírus no corpo, produzindo enzimas que ajudam a eliminar os invasores do organismo.
Acontece que quando os glóbulos estão enfraquecidos (por conta da hipertensão e outras doenças) o trabalho que deveria ser realizado é mais fraco, não sendo possível destruir o vírus.
Outro fator que entra nessa relação é o tempo que a pessoa possui a hipertensão, uma vez que a doença irá diminuir a eficácia dos glóbulos no decorrer do tempo, facilitando que o COVID-19 percorra o corpo mais rapidamente e atinja os órgãos mais sensíveis.
Sendo assim, siga as recomendações de isolamento social e higiene, principalmente se você se encontra no grupo de risco. Leia outras matérias da Drogaria Fazfarma a respeito da doença nos links abaixo:
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