A sobrecarga de funções de mulheres na sociedade é clara: muitas delas precisam assumir a maior parte das responsabilidades dentro de casa, lidar com todos tipos de relacionamentos (profissionais, familiares e amorosos) e gerenciar uma carreira em um mercado de trabalho que tão pouco valoriza a presença feminina, principalmente em cargos de gestão.
Mulheres que precisam lidar com seu cotidiano como se estivessem equilibrando pratos, como uma clara analogia à tantas responsabilidades impostas para o gênero, são personagens comuns dentro da sociedade brasileira. Suas obrigações diárias vão desde preparar refeições para a família até enfrentar dificuldades em seu trabalho, passando por atividades dedicadas aos filhos, muitas vezes, em um relacionamento heterosexual, sem o apoio de seu cônjuge.
O problema principal da sobrecarga de responsabilidades é a falta de zelo com a própria saúde, que desaparece entre tantas tarefas do dia a dia a serem cumpridas na vida dessas verdadeiras heroínas. Estes descuidos, junto com a incidência de doenças agravadas pelo nível de estresse, podem levar o bem-estar da mulher contemporânea por água abaixo.
Além das doenças que são estatisticamente mais desenvolvidas em mulheres, como os cânceres de mama e de colo de útero, um estudo realizado pelo instituto de Psicologia e Controle do Stress, sob a direção da Dra. Marilda Novaes Lipp, mostrou que, das pessoas que se declararam pessoas afetadas pelo estresse, 55,60% delas sofrem ou já sofreram de ansiedade, 23,20% têm ou tiveram o diagnóstico de depressão e 10,37% têm ou tiveram pânico, todos esses transtornos sendo de origem psicológica. Além disso, a gastrite (32,64%) e asma ou outra doença respiratória (20,45%) lideram as doenças psicossomáticas. Isso pode explicar o motivo pelo qual mulheres têm 50% de probabilidade de infarto maior quando comparada aos homens, segundo o hospital do coração.
A Dra. Marilda Novaes Lipp alerta os sintomas do estresse feminino: Quando a mulher se encontra nesta situação, sintomas psicológicos ou físicos podem aparecer, como sentir-se tensa, irritada ou zangada com frequência, pressionada ou ansiosa, sentir vontade de se esconder e fugir de todos, sentir-se triste ou deprimida, dificuldade de concentração, dificuldades para falar, tornar-se predisposta a acidentes, perder o interesse por sexo, adotar comportamentos de má adaptação como fumar, aumento do consumo de álcool ou tóxicos ou comer demais ou perda do apetite.
Na busca pelo controle do estresse, o mesmo estudo do instituto de Psicologia e Controle do Stress mostrou que brasileiros (75,74%) conversam com amigos ou familiares na busca de alívio, tentam analisar e eliminar a sua fonte de stress (71,37%), utilizam exercício físico como uma estratégia anti stress (63,97) ou rezam, oram, fazem irradiações mentais para este fim (62,45%).
Enquanto 53,87% comem na tentativa de aliviar o estresse, sinalizando possíveis transtornos alimentares, apenas 42% buscam por um psicólogo.
A regra é clara para todos aqueles que se identificam como pessoas estressadas ou, de alguma forma, sobrecarregadas: procure uma avaliação profissional para que você alcance novamente a sua qualidade de vida. Frequente um psicólogo.
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