Essas duas patologias são frequentemente confundidas pelo fato de ter um alimento causador em comum: o leite. Porém são bem diferentes entre si e ambas necessitam de acompanhamento médico e nutricional.
A intolerância à lactose ocorre porque o organismo não produz ou produz pouca quantidade da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose. A falta dessa enzima favorece o acúmulo da lactose no intestino, o qual atrai água, e ocorre fermentação por bactérias, provocando diarreia, gases, cólicas e distensão abdominal. Pode ser genética ou surgir em outras situações como: após quimioterapia, radioterapia, doenças gastrintestinais entre outras. Nesse segundo caso pode ser transitória ou não. Geralmente quando persiste, tende a piorar com a idade.
A alergia ao leite de vaca ou alergia à proteína do leite, como é conhecida por muitos, ocorre pela presença de algumas proteínas do leite que são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas desagradáveis como: diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de respirar, pequeno sangramento intestinal entre outros. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de vaca em bebês menores de 6 meses de vida. Os sintomas tendem a diminuir com passar dos anos.
Se ocorrerem sintomas como os descritos acima é importante procurar ajuda e diagnosticar rapidamente para que se inicie o tratamento correto, pois na intolerância é necessário excluir ou ingerir baixa quantidade de alimentos que contenham lactose (dependendo do grau de intolerância). Já na alergia ao leite de vaca é excluída a ingestão de qualquer proteína do leite ou alimentos que contenham frações desta para evitar o desencadeamento do processo alérgico.
Fonte: Danone