Muitas pessoas dizem que aqueles que possuem algum tipo de diabetes devem ficar bem longe das agulhas de tatuagem, pois podem gerar grandes complicações. Mas, será mesmo que quem tem diabetes pode fazer tatuagem?
As tatuagens são desejos estéticos de pessoas de todos os tipos que querem marcar em sua pele mensagens e figuras que carregam significados. Por ser um procedimento realizado com agulhas e tinta, surge o questionamento sobre a segurança de ser tatuar sendo diabético.
Não é novidade que pessoas o diabetes podem ter complicações com a cicatrização na pele. “A pressão sanguínea e os níveis de glicemia podem aumentar no momento do procedimento de aplicação da tatuagem e, também, se a glicemia não estiver controlada, o excesso de glicose pode complicar o processo de cicatrização, aumentando o risco de infecções”, comenta Dr. Augusto Pimazoni Netto Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim.
A resposta
A verdade é que pessoas com diabetes podem sim fazer tatuagem.
Mas, os mesmos cuidados que uma pessoa sem diabetes devem ter na hora de escolher um profissional e estúdio para realizar sua tatuagem, devem ser levados a rigor por diabéticos.
Existem inúmeras histórias de estúdios com baixa qualidade que resultam em uma tatuagem problemática para seus clientes. Se os materiais utilizados não estiverem higienizados da devida maneira, infecções e problemas na cicatrização podem surgir.
Também vale a pena dizer ao profissional tatuador que você é uma pessoa diabética e que os traços devem ser feitos com mais cuidado.
Segundo Augusto, também existem áreas que devem ser evitadas por conta de sua baixa circulação sanguínea: “nádegas, região frontal da perna, tornozelo, pés e áreas comumente utilizadas para injeções de insulina, tais como braços, abdômen e coxas. As tatuagens aplicadas nesses locais geralmente levam um tempo maior para cicatrizar, o que pode levar a complicações e infecções”, completa o especialista.