A estação mais fria do ano está no auge e, por isso, é preciso ficar atento às doenças mais comuns da época. Além das gripes e resfriados, problemas como a sinusite, bronquite e a asma podem se tornar mais frequentes. Sendo assim, ter conhecimento sobre cada uma dessas patologias é muito importante antes de iniciar algum tipo de tratamento.
Entendendo as diferenças
A sinusite é uma infecção dos seios da face e alguns dos sintomas incluem dor ou pressão no rosto, drenagem de secreção pelas narinas e, ainda, pode ocorrer ou não a congestão nasal.
Já a bronquite é caracterizada pela inflamação nos brônquios, acompanhada de tosse persistente e diária por mais de 30 dias. No caso da bronquite crônica, a doença também manifesta irritação na mucosa dos brônquios bem como tosse acompanhada de catarro, falta de ar e chiado no peito.
A asma, por sua vez, é uma inflamação crônica dos brônquios que ocasiona a dispneia e o chiado na região peitoral. Porém, sua causa é de cunho alérgico. Tratando-se de uma condição crônica, o asmático normalmente recebe seu diagnostico na infância, mas o problema pode afetar pessoas de todas as idades.
Para o tratamento dessas doenças, vale lembrar que cada uma delas requer procedimentos diferenciados, portanto, consultar um médico é essencial.
Cuidados e prevenções
Dentre as prevenções, evitar o tabagismo é uma das formas de precaver-se contra a bronquite crônica, assim como outras complicações respiratórias. Para a sinusite, o recomendável é que se faça o controle de doenças como a rinite, a gripe e os resfriados, já que essas patologias são primárias e possíveis desencadeadoras da condição.
No caso de asma, é necessário tomar certos cuidados com relação às atividades físicas. Segundo Dr. Clystenes Odyr Soares Silva, pneumologista e professor da Universidade Federal de São Paulo, a prática de exercícios pode auxiliar no controle da asma, porém, é necessário escolher um bom ambiente, com temperatura e umidade adequada. “A pessoa com asma controlada não deve perceber nenhuma limitação e pode realizar quaisquer atividades sem dificuldades. Para isso, é imprescindível o acompanhamento médico e o tratamento com broncodilatadores de uso contínuo”, orienta o profissional.
Outras fontes consultadas: Dra. Jeanne Oiticica, otorrinolaringologista da Faculdade de Medicina da USP| Marcello Bossois, médico e coordenador técnico do Brasil Sem Alergia| GSK| Boehringer Ingelheim.